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Turismo e os diferencias para a terceira idade

É fato que a população idosa aumenta de modo considerável em todo mundo, no Brasil o número aumentou em mais de 6 milhões se considerarmos as projeções de 2000 para 2010. Em 2040 o país pode se tornar o 6° no número de habitantes com mais de 60 anos e terá praticamente o mesmo número de idosos que países mais antigos, como o Japão por exemplo.

Dessa forma, é imprescindível que as políticas públicas estejam cada vez mais relacionadas ao desenvolvimento de bons recursos para essa população, recursos esses que devem atender as necessidades dessa faixa etária, como habitação adaptada, saúde, alimentação adequada, recursos econômicos, transporte, segurança e atividades menos notadas na sociedade, como o lazer, a cultura e turismo.

Ações como gratuidade de transportes públicos, incentivos em agências de viagens e hotéis com valores reduzidos para maiores de 60 anos aumentam o interesse desse público. Além disso as hospedagens, restaurantes e atrações turísticas têm desenvolvido infraestrutura adaptada justamente para o conforto dos clientes dessa faixa etária. Esses ambientes podem incluir melhorias como cômodos mais amplos, confortáveis e práticos, elevadores, pisos antiderrapantes, vagas de estacionamento, entre outras comodidades.

É de extrema importância que os lugares estejam preparados para recepcionar esse público e com funcionários treinados e preparados em casos de emergência. Na Pastore Turismo sempre mantemos a atenção na segurança de nossos clientes durante todo o período de viagem com ficha médica, kit de primeiros socorros, seguro saúde, além de acompanhamento em tempo integral de representantes da empresa.

Os idosos podem apresentar dificuldade de locomoção, causada pela redução da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora ou percepção. Devido a esses fatores, a acessibilidade é uma característica importante do ambiente para garantir a melhoria da qualidade de vida das pessoas. É por esse motivo que em todas viagens rodoviárias, a Pastore Turismo contrata ônibus de última geração, os quais possuem recursos que auxiliam aqueles com dificuldade de locomoção, como por exemplo elevador para cadeirantes.

No contexto de cidades adaptadas aos idosos, principalmente aos viajantes, pode-se destacar o termo “caminhabilidade”. Esse termo é definido como um princípio fundamental das boas cidades e hoje figura como um dos assuntos discutidos entre as cidades acolhedoras da terceira idade. Caminhabilidade é a qualidade do caminhar e devido a isso possui profunda relação com a acessibilidade da cidade para qualquer pessoa e faixa etária. O idoso viajante que apresenta mobilidade restrita se torna dependente dos recursos e condições ofertadas nas cidades que escolhe para o turismo.

Para as senhoras que estão inseguras de viajarem sozinhas pelo fato de serem mulheres, apresento ainda a história da “Silvia Triboni” dona do blog “Across Seven Seas” que começou a se aventurar pelo mundo aos 62 anos de idade após uma viagem ao Guarujá (São Paulo). Ela diz: “O ganho de experiência, de independência e de mais coragem foram promovendo transformações importantes em minha pessoa. Passei a valorizar demais o investimento feito com o turismo, visto o retorno que ele me dava (e dá) em crescimento cultural, social, emocional e físico.” Atualmente, Silvia está morando fora do país e se permitindo cada vez mais conhecer esse mundo.

E para aqueles que ainda estão receosos de ter sua primeira experiência ou de viajar por aí, indicamos a história de “Mary e Alan” um casal que está a cerca de 20 anos viajando pelo mundo e descobrindo os mistérios da vida. Desde 1993 eles decidiram doar seus pertences e até os dias atuais não possuem lugar fixo para viver. Sempre participaram de palestras e possuem até um curta-metragem no Youtube.

“I believe in me,i love and trust myself.” (Eu acredito em mim, eu me amo e confio em mim) – Mary e Alan.